#!vm;utf-8 $response.setStatus(301) ##moved permanently $response.sendRedirect("https://entretenimento.uol.com.br") Meninas que seguem carreira de estilista fazem suas roupas e acessórios desde cedo - 27/02/2009 - UOL Jovem
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27/02/2009 - 23h00

Meninas que seguem carreira de estilista fazem suas roupas e acessórios desde cedo

DÉBORA COSTA E SILVA
Colaboração para o UOL
Glamour, desfiles, cores e estampas diferenciadas, saltos, maquiagem e muitas roupas descoladas: para a maioria das garotas, o universo da moda é sedutor. Enquanto algumas gostam apenas de acompanhar e estar por dentro das tendências para construir seu próprio estilo, outras sonham em desfilar e estampar capas de revistas. Mas tem também as meninas que vão além dos sonhos e querem botar a mão na massa para criar suas próprias roupas, acessórios e até montar uma grife.

Divulgação
Nikky tem sua marca própria e vende seus produtos pela internet
Aos 15 anos, Nikoli Andrade (hoje com 21) já fazia suas próprias roupas e acessórios. Seu estilo alternativo chamava a atenção das pessoas e ela logo começou a receber encomendas. Em 2003, dividiu um estande com uma amiga no Mercado Mundo Mix e com o sucesso das vendas, resolveu se profissionalizar. Foi aí que saiu de Santos e se mudou para São Paulo para fazer faculdade de moda.

"Aprendi muitas coisas no curso e conheci pessoas que me ensinaram e me abriram caminhos também", conta Nikky, como é mais conhecida. Mas não foi só o curso que deu a base para sua produção. Com a mudança, ela passou a ter mais contato com fornecedores de materiais e passou a fabricar cintos, chaveiros e outros acessórios. Para a confecção de roupas, o que mais ajudou foi um curso de modelagem feminina.

Mas foi só ao estagiar com um estilista que percebeu que ia focar sua carreira em sua própria produção. "Vi que eu não servia para trabalhar pra ninguém muito menos para cumprir horários. Foi então que decidi fazer de tudo para profissionalizar a marca, fazendo disso meu sustento", revela.

A estilista já entrou com o processo de registro da marca "Freak Store" e abertura de microempresa, além de ter colocado um site com os produtos no ar para vendas online. "A partir dessa regulamentação, pretendo produzir peças para atacado e vender para as lojas", planeja. Entre os artigos que vende, estão desde bottons a R$ 1 e braceletes de R$ 5 até camisas xadrez de botão a R$ 80, todos no estilo "underground", como ela mesma define.

Além da costura

Divulgação
Letícia faz inclusive suas roupas de festa, como este vestido que usou em uma formatura
Já a estudante de moda Letícia Vendrame Ferreira, 22 anos, acabou seguindo um caminho um pouco diferente de Nikky. Apesar de ambas terem despertado seu interesse para moda cedo e começado no ramo produzindo suas próprias roupas e acessórios, Letícia hoje se identifica mais com a parte de marketing da moda. Atualmente, ela trabalha no departamento de marketing e estilo de uma marca de Monte Sião, a Primart.

"Sempre achei que ia acabar fazendo comunicação e que moda era só um hobby. Nos testes vocacionais, dava sempre comunicação, mas também artes", conta. No final das contas, Letícia acabou reunindo as duas áreas ao trabalhar com marketing de moda. Mas mesmo não atuando como estilista ou investindo em confecções próprias profissionalmente, ela continua produzindo roupas e acessórios e até recebendo encomendas.

Sua paixão por moda veio de muito cedo. Desde pequena fazia acessórios e aos 12 anos aprendeu a costurar. Em suas férias, aproveitava para fazer cursos de pintura, crochê, artesanato entre outras atividades relacionadas a este universo. Durante a adolescência, as amigas já começavam a pedir faixas de cabelo, bolsas e roupas customizadas para Letícia até que ela percebeu que devia trabalhar com isso.

Há um ano, ela estagiou em uma confecção onde também desenvolvia os produtos, ou seja, desenhava as peças. "Eu gosto de ter contato e trabalhar com todas as etapas do processo", afirma. Hoje, Letícia continua fazendo suas calças, blusinhas, bijouterias e tudo o que "dá para usar de várias maneiras sem ninguém perceber que é a mesma coisa". E garante que, além de todas as técnicas, uma das coisas mais importantes que aprendeu com a experiência com moda foi descobrir e valorizar seu estilo.
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