#!vm;utf-8 $response.setStatus(301) ##moved permanently $response.sendRedirect("https://entretenimento.uol.com.br") "Jogos Mortais V" continua franquia de sucesso - 31/10/2008 - UOL Jovem
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31/10/2008 - 12h55

"Jogos Mortais V" continua franquia de sucesso

Steve Winter / Wildlife Photographer of the Year 2008 / Divulgação
O vilão Jigsaw em "Jogos Mortais 5"
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Com um estrondoso sucesso de público, a franquia de terror "Jogos Mortais" chega ao seu quinto filme, com um fôlego que surpreende até aos mais críticos. Voltado para o público adolescente, a série já faturou mais de 550 milhões de dólares de bilheteria em todo o mundo, apesar de seu roteiro se basear única e exclusivamente nas mais brutais cenas de morte.

Para entender o enredo de "Jogos Mortais V", é preciso voltar para o início da franquia. A saber, Jigsaw (Tobin Bell, de "Mississipi em Chamas") não é um assassino como outro qualquer. O personagem é uma espécie de voyeur, que tem prazer em assistir ao sofrimento de suas vítimas, mas sem realmente matá-las.

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Ele prefere tramar lúdicas e sangrentas armadilhas que, em geral, fazem aqueles que devem superá-las - com poucas opções de saída -- se matarem das piores formas. Esse é o argumento de todos os cinco "Jogos Mortais".

No entanto, o personagem morre já no terceiro filme, deixando para o quarto a explicação sobre os motivos de submeter suas vítimas passarem a todos esses tormentos. Em estágio de câncer terminal, Jigsaw escolhia pessoas que não tinham amor pela própria vida, e, apenas com uma experiência de morte quase certa, poderiam entender seu significado e beleza.

Em "Jogos Mortais V" volta à cena o personagem Mark Hoffman (Costas Mandylor, de "Beowulf"), que, depois de passar pelas torturas de Jigsaw -- em "Jogos Mortais IV" --, decide manter seu legado. Mas nada será fácil para Hoffman. Com seu segredo prestes a ser descoberto, ele terá de fechar todos os pontos que o liguem a Jigsaw e, evidentemente, matar um punhado de gente.

Em 2004, quando o primeiro "Jogos Mortais" foi lançado durante o Festival de Sundance, James Wan e Leigh Whannell, diretor e roteirista originais, diziam procurar novidades. Cansados de filmes "splatter" (termo usado para designar filmes que respingam sangue), como "Pânico" (1996) e "Eu Sei o que Vocês fizeram no Verão Passado" (1997), investiram numa idéia que consideravam "mais psicológica".

O resultado é uma série extremamente violenta, que deu origem a uma nova geração de filmes de terror. O que importa nessas produções -- como "O Albergue" (2006) e "Turistas" (2006), para dar dois exemplos --, não é o suspense, mas os requintes de crueldade do assassinato.

Quem tem estômago (e vontade) para ver uma jovem ser atirada em uma piscina de agulhas e "nadar" em busca de uma chave, ou cortar o próprio pé com um serrote cego, não vai se arrepender com a série. Quem é contra isso, apenas se surpreende com os impressionantes US$ 550 milhões arrecadados pelas produções. (Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)
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