#!vm;utf-8 $response.setStatus(301) ##moved permanently $response.sendRedirect("https://entretenimento.uol.com.br") Estréia no Japão longa-metragem 'spin-off' de "Death Note" - 17/02/2008 - UOL Jovem
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17/02/2008 - 10h18

Estréia no Japão longa-metragem 'spin-off' de "Death Note"

Da Redação

Divulgação

Ken'ichi Matsuyama interpreta o protagonista da trama

Ken'ichi Matsuyama interpreta o protagonista da trama

No último sábado (9), os cinemas do Japão e Taiwan estrearam "L: change the WorLd", um longa-metragem que acompanha o arqui-rival do primeiro protagonista da série. Trata-se de um "spin-off", episódios que tratam de personagens e universos paralelos ao enredo principal.

Como o aponta o título, o protagonista, aqui, é o detetive L, considerado um dos mais brilhantes do mundo. Depois de conseguir derrotar seu inimigo Light Yagami, a custa da vida do parceiro Watari e de sua própria existência, L passa a se dedicar aos últimos dias que lhe restam.

A história conta os 23 derradeiros dias do detetive, que os vive intensamente, resolvendo todos os casos não solucionados pelo parceiro. Mas, um dia, uma "encomenda" em nome de Watari chega a L. Trata-se de um menino que é o único sobrevivente de uma vila dizimada misteriosamente na Tailândia. Por trás da tragédia há uma conspiração internacional envolvendo um shinigami (a entidade Morte) criado por humanos, que pode acabar com toda a vida no planeta.

No elenco está Ken'ichi Matsuyama (de "Battle Royale"), que também fez o papel de L nos dois primeiros filmes de "Death Note". A direção está a cargo de Hideo Nakata, famoso pelos filmes de terror, em especial pela versão original de "O Chamado".

Caderno da morte

"Death Note" nasceu como um quadrinho em agosto de 2003, na popular revista Shonen Jump. Em dezembro, começou a ser publicado em série, e gerou 108 episódios. O mangá gira em torno do místico caderno que dá nome à obra. Instrumento da Morte, o Death Note tem o poder de matar a pessoa que tiver seu nome escrito nele. Não bastasse, é possível determinar a causa mortis e as circunstâncias em que isso ocorre.

O caderno é encontrado pelo estudante superdotado Light Yagami, que vê na brochura um instrumento para criar um mundo ideal, eliminando os indesejados. Assim, a sociedade chama o misterioso justiceiro de Kira (vindo de "killer", matador). As mortes chamam a atenção do detetive internacional L, e começa uma longa caçada de gato e rato, cujas armas são o senso estratégico e a guerra psicológica.

Não bastasse o argumento tenso e dinâmico, muitas dúvidas pairam sobre o roteirista, Tsugumi Ôba. Oficialmente, "Death Note" é sua estréia - e um enorme sucesso, cujo primeiro volume da coletânea foi o que mais rápido atingiu a marca de um milhão de cópias vendidas. Mas muitos especulam que sua verdadeira identidade seja Hiroshi Gamou, que tem em seu currículo desenhos de heróis cômicos, como "Tottemo! Lucky-man". O traço é de Takeshi Obata, que também desenha "Blue Dragon", baseado em game, e "Hikaru no Go".

O autor é dado a misticismo. Tal como o ex-técnico da Seleção Brasileira Zagallo, adora um número 13. O 13º volume da coletânea foi lançado numa sexta-feira 13. E encerrou o desenho no capítulo 108, que na tradição japonesa, é o número de "maus fluidos" que trazem sofrimento aos humanos.

A obra também sofreu acusações de plágio, como de um autor de mangá coreano, que publicou uma história sobre um caderno que mata em 1990. No entanto, em 1973, Shigeru Mizuki, considerado, ao lado de Tezuka Osamu (de "Astro Boy"), um dos últimos grandes manga-ká do Japão (desenhista de quadrinhos), havia escrito uma história com a mesma premissa. O sucesso de "Death Note" gerou seguidores, como o cínico "Lost + Brain".

"Death Note" é publicado no Brasil pela editora JBC.

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