#!vm;utf-8 $response.setStatus(301) ##moved permanently $response.sendRedirect("https://entretenimento.uol.com.br") Diretor de "O Incrível Hulk" quer levar "Blacksad" para os cinemas - 10/06/2008 - UOL Jovem
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10/06/2008 - 15h02

Diretor de "O Incrível Hulk" quer levar "Blacksad" para os cinemas

HELOÍSA DALL'ANTONIA
De Los Angeles
O encontro entre o diretor de "O Incrível Hulk" Louis Leterrier e a imprensa internacional mal havia começado quando ele resolveu esclarecer os incidentes que surgiram na mídia nos últimos meses sobre uma discussão forte entre o astro Edward Norton, que protagoniza o filme no papel de Bruce Banner, e a Marvel Studios.

Imitando os gestos e o tom de voz de Norton - com boa performance confirmada pelos risos dos outros repórteres presentes - , Leterrier disse que o grande problema é que após o final das gravações eles haviam acumulado mais de três horas de filme e sabiam que precisariam fazer sacrifícios para deixar a trama com, no máximo, 120 minutos. Por conta disso, o ator teria se exaltado um pouco durante uma reunião com executivos e a informação teria vazado como se Norton estivesse nervoso com o processo. Quando leu a primeira matéria que afirmava que havia um problema nos bastidores da produção, Norton teria rido e brincado com o diretor de que ele havia acabado de "virar a Britney Spears do momento".



Verdade ou não, o ator foi o único que não compareceu à première do filme no domingo (8) no Gibson Amphitheatre da Universal City. A ausência, segundo o diretor, se deve às gravações do documentário sobre a campanha do senador Barack Obama para presidente dos EUA, que Norton está produzindo.

Depois que as perguntas sobre o desentendimento do astro com a Marvel Studios cessaram - e da promessa de que tudo o que teve de ser cortado do filme vai aparecer na versão em DVD da produção, Leterrier comentou sobre o desafio de contar a história de Bruce Banner nas telonas.

"Por favor, senhor McGee, não me irrite"

"Sempre tive uma ligação emocional com o seriado de 'Hulk' na TV", contou. "Mas não queria fazer um filme só como a versão para a televisão do personagem, nem só como o herói se apresenta nos quadrinhos." Assim, o roteiro inicial foi dividido em dois: um em que o Gigante Esmeralda não aparecia, focando a trama na 'doença' de Banner, sua busca pelo antídoto e em todos os problemas envolvidos na situação, e outro mostrando as tentativas frustradas de cura e os ataques de raiva. Os dois, mesclados, deram origem a produção que estréia nos cinemas na próxima sexta-feira.

"Os primeiros minutos do filme têm muita influência da série de televisão", comenta, preocupado em salientar que tentou ao máximo explicar como as famosas calças azuis do Gigante Esmeralda não rasgam durante a transformação como todo o restante de seu vestuário. "Eu quis fazer um filme sobre o Hulk, somente sobre ele", completa o diretor.

Leterrier também confessou que gostou do último filme feito sobre o personagem, de 2003, dirigido por Ang Lee, mas acredita que o grande problema é que a produção ficou completamente dividida entre drama e ação, como se fossem dois filmes distintos dentro da mesma película.

"Blacksad"

Leitor de Tintim e Asterix quando criança, Leterrier comentou que se há uma outra história em quadrinhos que gostaria de levar para as telonas, seria a espanhola "Blacksad". A trama de Juan Díaz Canales (texto) e Juanjo Guarnido (arte) é ambientada em um mundo sem humanos, onde os animais agem e se vestem como homens e mulheres. Com diálogos ágeis e irônicos e cenas de bastante violência, a HQ acompanha o dia-a-dia do investigador particular John Blacksad, um gato preto com ares de filme noir.

(A redatora viajou a Los Angeles a convite da Paramount)

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