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12/11/2008 - 11h00

Zeebo, console da Tectoy, quer competir com o PS2

THÉO AZEVEDO
Da Redação

Cláudio Batistuzzo/GamesBrasil

Zeebo chega em outubro de 2009 e custará R$ 599

Zeebo chega em outubro de 2009 e custará R$ 599

A 4ª plataforma. É assim que o Zeebo está sendo apontado por alguns dos grandes publishers do mercado de games - em alusão ao PlayStation 3, Wii e Xbox 360. O console, desenvolvido em parceria com a Qualcomm pela Zeebo Inc., braço norte-americano da Tectoy, foi apresentado pela companhia nesta quarta-feira (12), em coletiva de imprensa na cidade de São Paulo.

O Zeebo, fabricado nas instalações da Tectoy em Manaus, representa o fim da mídia física: todos os games serão armazenados no HD do aparelho, e baixados através de uma rede 3G proprietária, a ZeeboNet3G, em parceria com a Claro. O videogame será lançado em caráter experimental no 1º trimestre de 2009 em uma cidade do Brasil ainda a ser escolhida - Campinas e Curitiba são cotadas. Se tudo der certo, no Dia das Crianças do ano que vem o aparelho estará nas lojas de todo o país com um catálogo de 50 jogos.

"O Zeebo foi desenvolvido tendo em mente os países emergentes, onde a pirataria é um grande problema", explica Fernando Fischer, CEO da Tectoy, em entrevista exclusiva ao UOL. "Este modelo de negócio é totalmente inovador e trata-se da primeira iniciativa realmente antipirataria do mercado de games", completa. Cada jogo deve custar, em média, R$ 19,90, adquiridos através de cartões de pontos.

Conheça o Zeebo, videogame da Tectoy

Como o conceito do Zeebo é de franquia, o executivo está de olho no Bric, grupo de países que, além de Brasil, inclui Rússia, Índia e China: "O grande beneficiado, se for para escolher um, é o publisher, que passa a arrecadar royalties de países emergentes". O console é imune à pirataria, já que os jogos não podem ser copiados ou transferidos para outras mídias.

PlayStation 2 na mira

Diferenciais: compra de jogos via download através do próprio console; jogos não podem ser gravados em mídia física; controle que capta os movimentos do jogador; jogos em português de franquias consagradas;
Quanto custou: parceria entre a Tectoy e Qualcomm, demandou investimento de US$ 10 milhões;
Preço: R$ 599, com dois controles e seis jogos - "FIFA", "Super Action Hero", "Treino Cerebral", "Prey Evil", "Quake" e "Need for Speed: Carbon";
Preço dos jogos: em média, R$ 19,90
Armazenamento: cerca de 1GB de HD (há entradas USB e para cartões SD)
Lançamento: 12 de outubro de 2009, com testes neste Natal e em cidade piloto em março de 2009
Do que é capaz: gerar gráficos equivalentes ao de "Resident Evil 4" (PS2) dentre de seis a doze meses
Público-alvo: meninos com idade entre 10 e 13 anos (secundário: crianças entre 6 e 9 anos)
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Antes de aventurar-se por outros países, o Zeebo terá que provar a que veio no Brasil e, por estas bandas, o PlayStation 2 é o principal concorrente.

Para a Tectoy, o apelo de ter um produto legalizado, com jogos a preços acessíveis, é só um dos argumentos para conquistar o consumidor. "O modelo de compra é inovador, então os jovens ligados em baixar músicas e filmes vão baixar jogos também", aposta Vanessa Artea, gerente da marketing da companhia. "E temos o acelerômetro [controle sensível aos movimentos], que o PS2 não tem", completa.

Que fique claro, o Zeebo não é um aparelho voltado ao gamer, ou seja, o entusiasta e fanático por entretenimento eletrônico. O aparelho não chega nem perto de consoles como PlayStation 3 e Xbox 360, chegando, no máximo, ao potencial do PS2. E ainda vai levar tempo: "Em teoria, dentre de seis a doze meses, conseguiremos algo próximo a 'Resident Evil 4'", explica Reinaldo Normand, executivo da Zeebo Inc.

Até lá, no entanto, o que o aparelho será capaz de oferecer são jogos com qualidade entre o PSOne e o PlayStation 2, o que faz dos meninos entre 10 e 13 anos seu público-alvo. Mesmo assim, a Tectoy garante que o Zeebo não receberá apenas conversões de jogos para celulares, mas títulos feitos sob medida ou vindos de outras plataformas, como PC, PSP e até mesmo o celular Gizmondo, que teve curta carreira no mundo dos games.

Embora prefira ressaltar as características de videogame do Zeebo, a Tectoy não descarta, no futuro, explorar funções extras do aparelho: "Como o console é capaz de baixar conteúdo 'over-the-air' [literalmente, 'pelo ar'], imaginamos que no futuro ele possa baixar um player de foto ou de vídeo", diz Normand.
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